PENSAR SALVADOR (1)





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A atividade desenvolvida pela ABRAF nos últimos quinze anos, levou-nos a olhar Salvador sob a ótica do turismo, da cultura e do lazer, e é sob essa ótica que gostaria de trazer algumas idéias e sugestões para um debate público que muito contribuirá para o seu enriquecimento, podendo, inclusive, tornar-se uma fonte de consulta para os nossos dirigentes municipais, presentes e futuros. 

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Conclamamos a todos para pensarmos juntos. Nos enviem sugestões, opiniões e novas idéias para que possamos dissecá-las e descobrir o seu valor. Salvador tem um patrimônio arquitetônico e cultural invejável, reconhecido como patrimônio da humanidade, pela UNESCO. Por que não usá-lo para o turismo, ao tempo em que o conservamos para os que vierem depois de nós?

Como disse, são idéias simples, que juntas com outras e com o passar do tempo, podem e devem fazer uma grande diferença. Outro aspecto, é que muitas dessas idéias podem trazer uma economia de recursos financeiros e administrativos, embora não seja este o aspecto mais relevante. 



A primeira ideia é a retirada dos postes e respectiva fiação em toda a área do Centro Histórico do Salvador, substituindo-os pelo fornecimento de energia elétrica via subterrânea. Hoje, qualquer foto tirada nesse espaço, exige um tratamento demorado no Photoshop para a retirada de toda essa sujeira. 





O município deveria exigir dos proprietários, inquilinos e usuários de casarões a pintura de seus respectivos imóveis. A contrapartida poderia ser a isenção do IPTU. Visitas periódicas seriam feitas e, em caso de descumprimento, seriam multados e a eles dado um prazo de trinta dias para que a pintura fosse feita, podendo ser suspensa a isenção do IPTU e continuando as multas a cada inspeção de fiscalização. 






Estas duas ações mudariam o visual da área compreendida pelo Centro Histórico. Valeria a pena ser implementadas. Está aí um bom projeto para os senhores vereadores se debruçarem. 

Confirmando-se os bons resultados previstos, essas ações poderiam ser estendidas para outras áreas da cidade e, assim, todos sairiam ganhando. 

Os prédios em condições de risco deveriam ter seus telhados recuperados para que não viessem a desabar. O Iphan, por sua vez, deixaria de escorar monumentos, contribuindo, dessa forma, para a melhoria do visual da cidade, e não, como acontece hoje. Se olharmos para o frontispício da cidade onde está o Elevador Lacerda, veremos pelo menos uns sete prédios escorados. Uma vergonha! 

Estamos fazendo o anti-turismo.


Anésio F. Leite é militar,
administrador de empresa e
especialista em recursos humanos
e-mail: abraf.presidencia@gmail.com
+55 71 9122-8776 / +55 71 8882-8776

























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