MUSEU VIVO E BIZET




Os espetáculos do Museu Vivo utilizam músicas populares e eruditas. No Memórias da Cidade, a personagem Carlota Joaquina tem como tema a canção "Habarena"da ópera Carmen de Bizet. Edva Barretto - atriz e coreógrafa - interpreta a esposa de D. João desde 2008. 




Carlota zangada - Edva Barretto
Imagem: acervo Museu Vivo

"Interpretar Carlota Joaquina foi um presente. Foi um marco importante para todo o Brasil a Chegada da Família Real. Nós estamos formando os futuros governantes. E cantar o Hino - o sentimento de patriotismo -  faz a diferença na nossa peça". 















Habarena
L'amour est un oiseau rebelle
Que nul ne peut apprivoiser,
Et c'est bien en vain qu'on l'appelle,
S'il lui convient de refuser.
Rien n'y fait, menace ou prière,
L'un parle bien, l'autre se tait;
Et c'est l'autre que je préfère
Il n'a rien dit; mais il me plaît.

L'amour! L'amour! L'amour! L'amour!

L'amour est enfant de Bohême,
Il n'a jamais, jamais connu de loi,
Si tu ne m'aime pas, je t'aime,
Si je t'aime, prend garde à toi!
Si tu ne m'aime pas,
Si tu ne m'aime pas, je t'aime!
Mais, si je t'aime,
Si je t'aime, prend garde à toi!

L'oiseau que tu croyais surprendre
Battit de l'aile et s'envola;
L'amour est loin, tu peux l'attendre;
Tu ne l'attend plus, il est là!
Tout autour de toi vite, vite,
Il vient, s'en va, puis il revient!
Tu crois le tenir, il t'évite;
Tu crois l'éviter, il te tient!

L'amour, l'amour, l'amour, l'amour!

L'amour est enfant de Bohême,
Il n'a jamais, jamais connu de loi,
Si tu ne m'aime pas, je t'aime,
Si je t'aime, prend garde à toi!
Si tu ne m'aime pas,
Si tu ne m'aime pas, je t'aime!
Mais, si je t'aime,
Si je t'aime, prend garde à toi!

Link: http://www.vagalume.com.br/georges-bizet/habaneraopera-carmen.html#ixzz2Puvcdwjp





Fonte: Wikipédia: 

Carmen

Adolphe de Leuven, o co-diretor da Opéra-Comique foi o maior opositor ao projeto de Carmen, resignado no início de 1874, removendo a maior barreira da produção do trabalho[6]. Bizet terminou as partituras durante o verão e ficou satisfeito com o resultado: "Eu tenho escrito uma obra que é toda clara e viva, cheia de cor e melodia"[69]. A renomada mezzo-soprano Célestine Galli-Marié (conhecida profissionalmente como "Galli-Marié") estava engajada com o papel-título. De acordo com Dean, ela ficou encantada com a sua parte. Haviam rumores de que o compositor e a mezzo tiveram um breve caso amoroso; sua relação com Genieviève estavam tensas naquele momento e viveram separados durante vários meses[70].
Quando os ensaios começaram em outubro de 1874, a orquestra teve dificuldades com a partitura, encontrando partes que eram impossíveis de serem tocadas[71]. O coro declarou que algumas músicas também eram impossíveis e ficaram consternados ao ter que agir individualmente no palco, fumando e lutando, ao invés de ficarem em linha, como eram acostumados. Bizet também teve que combater com as tentaticas da companhia de modificar algumas partes da ópera, pois consideravam-as impróprias. Somente quando os cantores líderes ameaçaram retirar-se da produção, que a gestão começou a ceder[72][73]. Resolvendo as questões, a primeira noite atrasou um pouco, sendo feita em 3 de março de 1875 (coincidentemente na manhã em que Bizet foi apontado como um Cavaleiro da Legião de Honra)[74].
Entre as principais figuras do meio musical que estavam na estreia estão Jules MassenetCamille Saint-Saëns e Charles Gounod. Geneviève, sofrendo de um abscesso em seu olho direito, não pode estar presente[74]. O desempenho da ópera no primeiro dia foi de quatro horas e meio, o último ato não começou antes da meia noite[75]. Em seguida, Massenet e Saint-Saëms foram parabenizados, Gounod em menor escala. DE acordo com uma fonte, ele acusou Bizet de plágio: "Georges me roubou!"[76]. A maior parte da imprensa criticou a ópera, dizendo que a heroína era uma sedutora amoral, invés de uma mulher de virtude. Outros queixaram-se da falta de melodia e fizeram comparações desfavoráveis. Houve, no entanto, elogios do poeta Théodore de Banville, que aplaudiu Bizet[77]. A reação do público foi morna[78] e Bizet logo se convenceu do fracasso , "Eu prevejo um fracasso definitivo e sem esperanças"[79].








Georges Bizet, nascido Alexandre César Léopold Bizet, (Paris25 de outubro de 1838 — Bougival3 de junho de 1875) foi um compositor francês, principalmente de óperas. Numa curta carreira devido à sua prematura morte, ele atingiu poucos sucessos antes do seu trabalho final, Carmen, que se viria a tornar uma das mais populares e frequentemente interpretadas óperas no repertório operístico.
George Bizet
Durante uma brilhante carreira como estudante no Conservatório de Paris, Bizet venceu muitas competições, incluindo o prestigiado Prix de Roma em 1857. Ele foi reconhecido como um excelente pianista, embora ele optou por não aproveitar essa habilidade e raramente tocava em público. Retornando a Paris, após quase três anos na Itália, ele descobriu que os principais teatros de ópera parisiense preferia o repertório clássico, estabelecido pelas obras recém-compostas. Suas composições orqeustrais e para piano foram igualmente ignorados, como resultado, sua carreira paralisou e ele ganhava a vida organizando e transcrevendo a música dos outros. Começou muitos projetos teatrais durante a década de 1860, a maioria das quais foram abandonadas. Duas óperas suas dominaram os palcos - Les pêcheurs de perles e La jolie fille de Perth - foram sucessos imediatos.
Após a Guerra Franco-Prussiana de 1870 até 1871, onde Bizet serviu na Guarda Nacional, ele teve pequenos sucessos com a ópera em um ato Djamileh e uma suíte orquestral derivada de sua música incidental tornou-se instantaneamente popular, L'Arlésienne. A produção da última ópera de Bizet, Carmen, foi adiada por temor de que seus temas de traição e assassinato ofenderiam o público. Após a première em 3 de março de 1875, Bizet foi convencido de que o trabalho foi falho, ele morreu de ataque cardíaco três meses depois, sem saber de que se tornaria um sucesso espetacular e duradouro.
O casamento de Bizet com Geneviève Halévy foi intermitentemente feliz e produziu um filho. Após sua morte, seu trabalho, exceto Carmen, foram geralmente negligenciados. Manuscritos foram doados ou perdidos e versões de seus trabalhos foram frequentemente revisadas e adaptadas por outras mãos. Ele não fundou nenhuma escola e não deixou nenhum discípulo ou sucessor. Após anos de negligência, os seus trabalhos começaram a ser interpretados com mais frequência noséculo XX. Mais tarde, comentários aclamando o compositor como brilhante e gênio começaram a surgir, dizendo que a morte prematura foi uma perda significativa para o teatro musical francês.









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